quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ventiladores… dicas de manutenção e consertos!


Como devo fazer para limpar meu ventilador?

Mantenha seu aparelho desligado e retire o plugue da tomada.
Utilize apenas um pano úmido com água ou sabão neutro.

Ventilador de Pé

- Semestralmente, coloque uma soma de óleo na parte móvel do sistema giratório do ventilador.
- Em lugares sucetíveis a poeira ou maresia trimestralmente limpe e coloque um antiferrugem na parte metálica.
- Substitua a graxa na caixa do giratório a cada ano. Não coloque graxa em excesso.
- Limpe as partes do ventilador e em seguida passe um polidor automotivo nas peças metálicas e pintadas.
- Verifique sempre o suporte e os parafusos que sustentam o aparelho.
- Verifique a folga nas partes que se movimentam ex.: eixo do motor, pino do suporte da cabeça do ventilador, braço do oscilante, ante-braço, etc.
- Verifique se alguma parte do sistema giratório está prendendo o movimento.
- Verifique se o eixo do motor está rodando livremente.

 Ventilador de Teto

Para realizar a instalação, procure um profissional especializado para a tarefa, de preferência, indicado pela loja onde o produto foi comprado;
Antes de iniciar a instalação, desligue a chave geral, verifique a tensão da rede e identifique os fios elétricos : terra, neutro e fase;
Os ventiladores devem ter uma manutenção preventiva semestral.
Nunca misture pás de modelos ou de fabricantes diferentes.
Se tiverem pesos diferentes, o ventilador pode desbalancear e alguma peça se soltar.
Verifique se as pás estão bem fixadas à carcaça.
Atenção na instalação: o local de fixação do ventilador de teto deve suportar uma carga mínima de 25 kg.
As pás do ventilador de teto deverão estar em uma altura igual ou superior a 2,3 m acima do piso e a uma distância mínima de 0,5 m das paredes;
Caso o ventilador de teto pare de funcionar por qualquer motivo, deverá ser desligado pelo interruptor e consultada a assistência técnica.
Instalei meu ventilador de teto e o mesmo está apresentando um cheiro forte de verniz. O que pode ser?
Alguns motores são envernizados para proporcionar uma maior segurança e durabilidade do produto, esse cheiro é proveniente do verniz pelo aquecimento do motor.
O cheiro deve desaparecer dentro de algumas horas.
Caso o problema persista, desligue imediatamente e procure um técnico.
Meu ventilador está com o motor muito quente. Será que ele está queimando?
A temperatura de trabalho especificada para ventiladores, segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é de até 130º C, portanto o motor fica quente.
Caso essa temperatura seja demasiadamente alta ou seja possível observar faíscas dentro do motor. desligue imediatamente e procure um técnico.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Como escolher o seu ventilador


Existem vários tipos de ventiladores e exaustores. Do menor e mais portátil ao exaustor da casa inteira.

O modelo e o tamanho corretos devem ser selecionados para que atendam às necessidades e mantenham baixos os custos.




Na maioria das vezes o que se procura é um ventilador.
Contudo em ambientes onde existe alguma fonte importante de vapor de água, fuligem ou gordura, é conveniente instalar um exaustor, para que a ventilação tome o caminho bem definido e garanta a boa qualidade do ar.
Um tipo comum de exaustor é o de coifa de fogão, que pode ser considerada um eletrodoméstico.
Os ventiladores de teto permitem inversão de rotação. Isto significa que nos dias quentes ele resfria (soprando) o ambiente e nos dias frios suga o vento frio para cima misturando com o ar quente.
Recentemente foi introduzido no comércio o exaustor da casa toda. É um grande exaustor que se instala na parte mais alta das casas.
Ele gera uma circulação de ar vertical na casa inteira: o ar quente que sobe é expelido, enquanto o ar fresco se infiltra pelas aberturas espalhadas por todo o ambiente.
O porte destes aparelhos está diretamente associado à vazão de ar produzida.
Prefira aparelhos silenciosos se for usá-los para dormir.
No caso dos ventiladores de teto, deve-se assegurar que o ventilador esteja corretamente fixado.

Observe a tendência natural de ventilação de sua residência e instale os ventiladores de parede para complementá-la ou acentuá-la.
Para posicionar o exaustor, lembre-se que o ar quente, mesmo contendo mais vapor, sobe.
O mais importante é que a boca do exaustor seja colocada próximo à fonte de poluição.
Os cuidados para se obter maior eficiência são a limpeza periódica das grades e a substituição das malhas de filtragem, que podem estar saturadas de gordura.
Por segurança, ventiladores devem estar sempre longe do alcance de crianças. Assim, os ventiladores de teto são mais seguros.
Instale a chave de liga-desliga junto ao interruptor de luz do ambiente, de modo que se lembre facilmente de ligá-lo ao entrar e desligá-lo ao sair.

Tipos de ventiladores






Ventiladores de Mesa
Ventiladores de Coluna
Circuladores de Ar
Comercial
São mais resistentes que os residenciais, devido a sua utilização ser mais constante e com uma vazão média entre 100 à 300 m³/minuto. Normalmente são fabricados em plástico.
Fixo
São mais indicados para ambientes médios e grandes que necessita de uma ventilação mais profunda, uniforme e localizada, com um ótimo alcance linear.
Por não possuir peças móveis como no modelo oscilante, tem um baixo custo de manutenção e uma durabilidade bem maior.
Banda de Ventilação: Estreita com um alcance longo.
Oscilante
São indicados para ambientes médios e pequenos, onde a ventilação é mais necessária nas imediações do ventilador com uma ótima ventilação lateral em detrimento ao seu alcance.
Banda de ventilação: Larga com alcance médio à pequeno.
Funcionamento
Basicamente é o de movimentar o ar num ambiente através da hélice, que ao girar desloca uma quantidade de ar à um volume específico, expresso em m³/minuto.
O volume de deslocamento da hélice e calculado tomando por base de cálculo o número de pás de hélice, a rotação do motor e o deslocamento (vazão) especificar do ventilador.
A medição do deslocamento (vazão) de ar do ventilador e medido a 1(um) metro à frente do ventilador com um anemômetro onde temos a medida do deslocamento livremente em m³/min.
Fatores relevantes
A escolha de um ventilador tem muito à ver com o seu volume de deslocamento de Ar, porque quanto maior for a sua capacidade, maior a sua área de ventilação.
Portanto a escolha de um ventilador não deve se restringir ao diâmetro da hélice e sim, também ao seu volume de deslocamento de Ar em m³/min.
fonte: http://www.fazfacil.com.br/manutencao/ventilador-como-escolher/

terça-feira, 26 de março de 2013

CURIOSIDADE ELÉTRICA!


A ELETRICIDADE


Por Marco Aurélio da Silva


O estudo da eletricidade se iniciou na Antiguidade, por volta do século VI a.C, com o filósofo e matemático grego Tales de Mileto. Ele, dentre os maiores sábios da Grécia Antiga, foi quem observou o comportamento de uma resina vegetal denominada de âmbar. Ao atritar essa resina com tecido e/ou pele de animal, Tales percebeu que daquele processo surgia uma importante propriedade: o âmbar adquiria a capacidade de atrair pequenos pedaços de palha e/ou pequenas penas de aves. Em grego, a palavra elektron significa âmbar, a partir desse vocábulo surgiram as palavras elétron e eletricidade.

A eCoupled é uma tecnologia de transferência de energia usando imãs e não mais um emaranhado de fios.
A eCoupled é uma tecnologia de transferência de energia usando imãs e não mais um emaranhado de fios.


Apesar desse feito, nada foi descoberto por mais de vinte anos, ficando, dessa forma, intactas as observações de Tales de Mileto. No século XVI, o médico da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, Willian Gilbert, descobriu que era possível realizar a mesma experiência de Tales com outros materiais. Nessa época, o método da experimentação, criado por Galileu Galilei, começou a ser utilizado. Gilbert realizou vários estudos e experiências, sendo uma delas as formas de atrito entre os materiais. Já no século XVIII o cientista norte-americano Benjamin Franklin, o inventor do para-raios, teorizou que as cargas elétricas eram um fluido elétrico que podia ser transferido entre os corpos. Contudo, hoje já se sabe que os elétrons é que são transferidos. O corpo com excesso de elétrons está eletricamente negativo, ao contrário do corpo com falta de elétrons, que se encontra eletricamente positivo. Mas qual é o ramo de estudo da eletricidade?

O estudo da eletricidade se divide em três grandes partes:

Eletrostática: é a parte que estuda o comportamento das cargas elétricas em repouso como, por exemplo, o estudo e compreensão do que é carga elétrica, o que é campo elétrico e o que é potencial elétrico.
Eletrodinâmica: essa é a parte que estuda as cargas elétricas quando em movimentação. Ela estuda o que é corrente elétrica, os elementos de um circuito elétrico (resistores e capacitores) bem como a associação deles, tanto em série quanto em paralelo. 
Eletromagnetismo: nessa parte se estuda o comportamento e o efeito produzido pela movimentação das cargas elétricas. É a partir desse estudo que fica possível entender como ocorrem as transmissões de rádio e televisão, bem como entender o que vem a ser campo magnético, força magnética e muito mais.

FONTE: http://www.brasilescola.com/fisica/eletricidade.htm

segunda-feira, 18 de março de 2013

Como usar a iluminação para valorizar a decoração

Luzes artificiais permitem muito mais que apenas clarear ambientes ou objetos


Já faz algum tempo que a iluminação deixou de ser utilizada apenas com a função de clarear os ambientes. Com um importante papel na decoração, o recurso é um aliado dos profissionais na valorização dos espaços. Por meio da luz há vários artifícios para criar cenários sofisticados, acolhedores e divertidos. Para aproveitar essas e outras possibilidades, é preciso saber como utilizá-la em cada ambiente. "Em quartos, temos necessidade de uma luz geral e também indireta. Para a pessoa se vestir, escolher uma roupa no armário, é preciso mais luz. Já na hora do descanso ou leitura, ela deve ser mais focada e indireta. A iluminação de efeito, com abajur, arandelas, ogivas, também é usada para valorizar o ambiente", explica a decoradora Dênia Diniz.


As escolhas corretas da tonalidade e do modelo de lâmpada ou luminária ajudam a criar efeitos de sombra e luz que imprimem charme em vários locais dentro do imóvel (Eduardo Almeida/RA Studio)
As escolhas corretas da tonalidade e do modelo de lâmpada ou luminária ajudam a criar efeitos de sombra e luz que imprimem charme em vários locais dentro do imóvel
Na sala, ela diz que é interessante criar várias cenas. Para assistir à TV, ela indica o uso de uma luz para possibilitar mexer nos controles, sem dar reflexo na imagem ou ofuscar a cor. "Para receber convidados, namorar, uma iluminação mais pontuada, que dá realce a obras de arte e adornos, ao prato que será servido. Para uma leitura no sofá, luz direcionada com abajur, que também pode ser usado como peça decorativa", sugere Dênia.

Os demais ambientes também merecem atenção especial. Nos banheiros, ela conta que é preciso muita luz para facilitar tarefas do dia a dia, como fazer maquiagem e se barbear. "Já na área de spa, é preciso uma luz mais relaxante, mais branda. Na cozinha, luz geral para iluminar todas as bancadas, cuba, alimentos, sem dar sombra. E em cozinha gourmet, complementa-se a luz geral com iluminação de efeito e mais focada na área de mesa e estar".

A designer de interiores Iara Santos recomenda a iluminação de foco para destacar as paredes (Eduardo Almeida/RA Studio)
A designer de interiores Iara Santos recomenda a iluminação de foco para destacar as paredes
A engenheira civil e especialista em decoração Izabel Souki concorda que o recurso faz toda a diferença na decoração dos espaços. "Por isso, para cada ambiente a iluminação deve ser pensada de forma particular e diferenciada conforme o uso do local. Áreas onde ocorrem tarefas e trabalhos, como cozinha, área de serviço e escritório pedem luzes que facilitam essas tarefas", informa.

Entre as opções disponíveis, Izabel conta que embora a luz amarela ofereça mais beleza e acolhimento, a branca permite maior clareza e limpeza do ambiente. Por isso, é importante que o morador pense em qual resultado quer ter no cômodo. "COs diferentes tipos de lâmpadas também devem ser usados em cada local para atingir o objetivo. A lâmpada dicroica oferece brilho ao ambiente e, por isso, é bastante usada em salas e quartos. Já a AR permite criar focos de luz e é usada quando precisamos destacar um objeto ou obra de arte".

Praticidade
De acordo com a designer de interiores Iara Santos, ao se optar pela iluminação mais adequada a cada espaço, deve ser considerada a necessidade do ambiente. Uma das alternativas é a iluminação geral. "É um tipo mais funcional, básica. É ela que vai permitir uma visão geral do ambiente e consentir uma boa orientação no espaço. É muito usada em banheiros e quartos", comenta.

Para dar um ar mais sofisticado ao espaço, o indicado é usar uma iluminação de foco, segundo Iara. "Na sala de estar, é especificada para destacar uma parede do ambiente, uma obra de arte. Esse tipo proporciona uma sensação agradável e aconchegante ao ambiente, mas deve ser usada com cautela, já que pode provocar ofuscamento", explica. Para criar no espaço diversos climas, a escolha ideal é a cênica, muito empregada na sala de jantar. "CEla permite, por exemplo, que um jantar a dois fique mais interessante. Para que isso possa ocorrer, apenas dois focos de luz em cima da mesa são acesos e o restante da casa é deixado na penumbra. Essa opção de cena cria uma atmosfera mais intimista".

Mais brilho sobre a ousadia
Para quem quer fugir do lugar-comum quando o assunto é iluminação, o ideal é abusar das diferentes peças oferecidas pelo mercado. As lojas investem cada vez mais no design delas, a fim de oferecer um produto diferenciado para o cliente. Peças embutidas em alvenaria ou marcenarias geralmente criam efeitos bonitos e diferentes. Se a proposta é ousar ainda mais, fazendo uso de lâmpadas coloridas, a engenheira civil e especialista em decoração Izabel Souki diz que isso é recomendado quando o ambiente tem características que permitem esse tipo de decoração. “Em alguns casos, usamos um filtro azul na iluminação de banheira ou chuveiro, para dar um efeito relaxante. Mas isso depende do perfil do usuário”.

 (Eduardo Almeida/RA Studio)
A designer de interiores Iara Santos confirma que o uso de opções inusitadas e ousadas vai depender do gosto de cada um. “Certamente, uma lâmpada azul pode trazer mais tranquilidade ao quarto. Porém, para proporcionar o mesmo efeito, existem outros recursos decorativos mais utilizados, como o papel de parede. A lâmpada colorida tem maior aceitação em banheiros, para a prática da cromoterapia”, indica.

Para a decoradora Dênia Diniz, o uso de iluminação colorida é interessante em locais como piscinas e banheiras, nos quais a luz azul pode ser empregada para realçar a água. E a utilização de equipamentos específicos permite ver a luz mudar de cor em tempo programado. “Também é indicado em paredes internas grandes, fachadas, muros, onde nenhum elemento interfere na iluminação. O destaque fica por conta das mudanças de cor que a luz oferece”, conta.

Para quem gosta de seguir as tendências, Dênia diz que o conforto deve ser buscado sempre. “Isso se dá com um bom projeto luminotécnico – que custa aproximadamente R$ 800 por ambiente – e a escolha de lâmpadas e peças adequadas a cada espaço”, diz. Izabel Souki conta que a tendência em iluminação é usar peças limpas e contemporâneas, preocupando-se sempre com o bem-estar de quem usará o ambiente. “Para isso, o projeto luminotécnico deve ser pensado dentro do perfil do cliente. Outra tendência é usar tetos limpos e abusar da iluminação em paredes e pisos.”

Na hora de se fazer o projeto, o principal critério a ser considerado é escolher a iluminação para cada ambiente mesclando peças e lâmpadas que deem um resultado aconchegante e com boa luminosidade, conforme Izabel. “Para isso, em salas, quartos e cozinhas recomendamos colocar uma luz geral com outras formas de luz que criam efeitos. Já em ambientes como lavabo, hall de entrada e circulação a luz geral pode ser dispensada.”

Personalizado
A grande vantagem de optar por uma iluminação de efeito, segundo Izabel Souki, são as sensações criadas no ambiente. “A desvantagem é que, caso não haja um projeto de automação, os efeitos devem ser acesos por meio do interruptor. Se houver um projeto de automação, os efeitos serão previamente programados e ajustados”. Caso a opção escolhida seja uma iluminação sem efeito, com apenas peças centrais e que oferecem luz geral, Izabel reconhece que há a vantagem de o custo ser menor. “Porém, tem-se a desvantagem de projetar um ambiente menos acolhedor e bonito”, considera Izabel.

Para a decoradora Dênia Diniz, o uso de lâmpadas LED é muito recomendado para todos os cômodos da casa, inclusive áreas externas (Eduardo Almeida/RA Studio)
Para a decoradora Dênia Diniz, o uso de lâmpadas LED é muito recomendado para todos os cômodos da casa, inclusive áreas externas
A opção por lustres, arandelas, plafons, spots e abajures é tão importante quanto a escolha certa da lâmpada, pois é por meio dela que tudo ocorre. Além disso, as peças também criam um papel decorativo no espaço. Independentemente da escolha entre essas opções e das lâmpadas, o ideal, segundo o arquiteto Junior Piacesi, é ter um acompanhamento de um profissional da área, porque, apesar de parecer fácil, a tarefa envolve a intensidade da luz, que é de extrema importância na valorização do espaço. “As novas tendências vistas recentemente na feira de decoração em Milão (Itália) são pouca luz marcada, teto com poucas peças seguindo uma linha bem minimalista e a iluminação muito resolvida com abajures e no próprio mobiliário. Sendo assim, o usuário tem menos luz direta vindo aos olhos, criando uma sensação de mais conforto.”

Cada foco em seu lugar
Iluminação fluorescente em sancas para quartos, salas, circulação, banhos e em peças embutidas e externas na cozinha. Esses são alguns dos usos que podem surtir grandes efeitos dentro de casa. “Já as lâmpadas halógenas podem ser usadas para dar efeito da cor do sol em ambientes e realçar mesa de jantar, adornos em mesas de centro e laterais, criar ogivas na parede ou dar um tom mais dourado”, acrescenta a decoradora Dênia Diniz. Ela sugere o uso das lâmpadas de LED em todos os ambientes e em jardins. “O importante é observar o tom da lâmpada. Dê preferência os mais amarelados, porque as brancas e azuladas dão impressão de dia nublado, triste, o que distorce a cor das peças iluminadas.”

Mas, também a possibilidade de usar a iluminação de efeito, em que são trabalhadas a luz e a sombra, como explica Izabel Souki. “Fazemos esse tipo de iluminação em ambientes decorados e que precisam do efeito da luz para estética do local. Nesse caso, usamos diferentes tipos de lâmpadas e peças de iluminação para criar esse efeito”. A fim de conseguir resultados que atendam às especificidades esperadas para cada ambiente, a engenheira diz que é preciso lançar mão de diferentes peças de iluminação e tipos de lâmpadas. “As mais usadas, atualmente, são as dicróicas, AR, fluorescente e LED”.

Para entender como cada uma dessas opções funciona, ela explica que a lâmpada dicroica proporciona brilho e mais abertura, sendo ideal para salas. Mas se for bem empregada, por ser colocada em qualquer ambiente. “Já a AR possibilita uma luz de foco por ser mais fechada, sendo recomendada em qualquer lugar onde se deseja dar foco a algum objeto ou obra de arte”.

Em tempos nos quais a sustentabilidade está cada vez mais em alta, a lâmpada fluorescente é bastante requisitada nos ambientes por ser a mais econômica. Mas ela já vem sendo substituída pela fita de LED, que tem maior durabilidade, segundo Izabel Souki. “As duas são mais indicadas para o uso em espaços onde é necessária uma luz geral.”

Com relação às cores, a engenheira recomenda o uso da luz branca para ambientes de trabalho, cozinha, lavanderia e escritório. “É a que proporciona maior clareza e deixa o usuário mais alerta e ativo. Além disso, a luz branca remete à sensação de limpeza e de frescor”, conta Izabel.

A amarela é ideal para salas e quartos por oferecer maior conforto e aconchego. Mas é preciso atenção ao usá-la, uma vez que a luz não deve refletir na televisão. O mesmo vale para o banheiro, a fim de evitar que ela crie sombra durante a maquiagem ou a barba. “Por isso, a escolha correta do item pode evitar alguns incômodos”, ressalta a engenheira civil. O recomendável é usar um dimmer – dispositivo para variar a intensidade – em sala de TV.

Suspensos
O arquiteto Junior Piacesi recomenda acompanhamento profissional para ajudar a calcular a intensidade da luz de forma que o ambiente ou objeto escolhido sejam valorizados (Eduardo Almeida/RA Studio)
O arquiteto Junior Piacesi recomenda acompanhamento profissional para ajudar a calcular a intensidade da luz de forma que o ambiente ou objeto escolhido sejam valorizados
Nas salas de jantar, o mais indicado é o uso de lustres, que proporcionam uma luz intensa e necessária para eventos, como explica Izabel Souki. “Podemos, também, mesclar o lustre com luzes menos intensas, como arandelas ou lâmpadas embutidas em sancas, o que permite a criação de cenários mais propícios para uma conversa ou um jantar romântico”. A decoradora Dênia Diniz diz que, com a iluminação, é possível criar cenas distintas. “Muita luz agita, enquanto uma mais branda relaxa. Cozinhas devem ser muito iluminadas na área de trabalho. Quartos e salas devem ter opção de ser muito iluminados ou apresentar um momento apenas de iluminação de efeito.”


FONTE: http://www.lugarcerto.com.br/app/402,62/2012/07/06/interna_noticias,45967/especialistas-dao-dicas-de-como-usar-a-iluminacao-para-valorizar-a-decoracao.shtml